SEMINÁRIO INTERNACIONAL NA FSLF

SEMINÁRIO INTERNACIONAL JORGE AMADO!

A Faculdade São Luís de França, mais uma vez de forma pioneira, lança o Seminário Internacional Jorge Amado (Sergipe na obra do romancista). O objetivo é de sistematizar e evidenciar a intensa e constante presença do Estado de Sergipe na obra de Jorge Amado. Pretende-se reunir estudiosos brasileiros e estrangeiros em um Seminário Internacional na cidade de Aracaju, em agosto de 2011. O Seminário marca a abertura oficial das comemorações dos 100 anos do Escritor, que se dará em 10 de agosto de 2012. Contando com a participação da Fundação Casa de Jorge Amado e da Université de Rennes, na França, país no qual o romancista alternava residência com a sua casa do Rio Vermelho, em Salvador, o evento contará com algumas conferências plenárias e diversas sessões de comunicações, além de mesas redondas propostas por pesquisadores de universidades do Brasil e de outros países.

Além de abrir as comemorações dos 100 Anos de Jorge Amado, o Seminário Internacional celebrará dois acontecimentos importantes da vida do autor: os 80 anos da publicação do seu primeiro romance, O País do Carnaval, e os 50 anos do seu ingresso na Academia Brasileira de Letras e da publicação de Os Velhos Marinheiros.

Filho do coronel João Amado, sergipano radicado na região sul da Bahia, o escritor transforma os emigrantes de Sergipe nos principais personagens e heróis responsáveis pela exuberante riqueza do chamado ciclo do cacau. Além dos trabalhadores sergipanos que, segundo Amado, fundaram uma nova cultura na antiga capitania de São Jorge dos Ilhéus, o escritor é criador de personagens femininas marcantes da Literatura Brasileira. Muitas destas mulheres nasceram ou viveram em cidades de Sergipe, cenário de alguns momentos significativos da sua obra.

Apesar de ter sido criado no sul da Bahia, Jorge Amado não deixa de evidenciar a origem sergipana da sua família. Quando mandado estudar em colégio interno em Salvador, o futuro escritor abandonou os estudos e fugiu para Sergipe em busca das suas raízes. Com doze anos de idade ela atravessou sozinho os sertões da Bahia e de Sergipe. Vivendo com as populações de vilas e povoados humildes, durante dois meses de percurso, ele finalmente chegou à fazenda do seu avô, em Itaporanga, onde foi acolhido e apoiado após a romanesca fuga do colégio interno.


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